sábado, 26 de julho de 2014

Avó de Jesus é sincretizada com a orixá Nanã


Pouco cultuada em alguns terreiros, a orixá Nanã é avó desde sempre, sendo sincretizada com Santa Ana, mãe de Maria, é homenageada em 26 de julho. Nanã é muito exigente na escolha de seus filhos. Na Umbanda são raros os homens que a têm como guia principal, mas não se pode dizer que não existam alguns. Não é, também, das figuras mais femininas, característica que empresta a suas filhas, e é conhecida como a mais velha das deusas das águas paradas, da lama e do barro. (Foto: Reprodução)


Nanã é homenageada em 26 de julho, dia de Santa Ana, mãe de Maria. Seus domínios, contudo, são locais onde a terra e a água se encontram como pequenos rios, lamaçais, ribeirões e mangues. Também locais tranquilos onde é possível repousar e exercitar a paciência.
A mãe de Omulu e Oxumaré é, ainda, responsável pelos portais do ciclo da vida: encarnação, desencarnação e reencarnação. Paciência e compreensão são características muito presentes nos filhos de Nanã, seguidas por perdão e tolerância típicos de uma avó muito carinhosa e cuidadora. Normalmente vivem em função de praticar o bem, preocupadas com o bem-estar da família e da comunidade.
Por ser firmemente uma avó, os filhos de Nanã costumam parecer mais velhos do que realmente são, e são conservadores por natureza, como se vivessem a vida de gerações anteriores ou sentissem saudade de um tempo passado que não é o seu.
Apesar de serem, por vezes, carinhosos em excesso, se tornam também ranzinzas, e exigem o respeito de forma incisiva. Basta imaginar uma avó que raramente puxa a orelha do neto, mas quando faz, faz com firmeza. A face ranzinza também aparece na preocupação com detalhes, na tendência a criticar tudo e todos e no pouco senso de humor, mantendo sempre o foco no que consideram ser o assunto mais importante.
Nanã é a paciência que vem com a experiência. Seus filhos dificilmente viriam à Terra para ainda aprenderem a ser assim, pois já vêm agraciados com a sabedoria da orixá. A seletividade de Nanã para seus filhos não é sem propósito e talvez um dos motivos de estes serem raros seja exatamente porque são raras as almas que já reencarnaram tantas vezes para adquirir tal sabedoria. Ouça os conselhos de Nanã e de seus filhos, pois podem trazer experiências valiosas de muitas vidas passadas.
http://www.raizesespirituais.com.br/caracteristicas-personalidade-filhos-orixa-nana/
SÃO JOAQUIM E SANT´ANA
Dia 26 de julho comemoramos o Dia de São Joaquim e Sant’Ana. Neste dia também comemoramos o dia dos Avós. Nada mais justo este dia destacar os avós de Jesus, pais de Nossa Senhora. Em Anápolis – GoiásSant´ANA é festejada nesta data.
Sobre a vida de Sant´Ana
Da vida da mãe de Maria Santíssima nada sabemos ao certo. Apenas a tradição cristã nos fornece alguns esclarecimentos a respeito de sua mãe, Sant’Ana, dados, cujo valor histórico não é possível apurar. Nem mesmo as Sagradas Escrituras nos diz algo, contudo, existe um livro venerável do século II do Cristianismo: Proto-Evangelho de São Tiago, que alcançou grande autoridade nas comunidades cristãs primitivas. É exatamente este livro que nos traz a mais antiga tradição sobre os pais de Nossa Senhora.
Diz a tradição antiqüíssima que Sant’Ana nasceu em Belém de Judá, tendo por pai, Mathan, sacerdote da tribo de Levi e da família de Araão; e por mãe, Maria, da tribo de Judá. Teve esse piedoso casal três filhas. A mais velha chamava-se Maria, como sua mãe, e veio a ser mais tarde esposa de Cleophas, de Sadoc e de Eli e foi mãe de Tiago Menor, Judas Tadeu, Simão e José, apóstolos ou discípulos de Cristo, que segundo o costume hebraico, se chama no Evangelho "irmãos do Senhor", quando de fato eram primos irmãos.
O Calendário Litúrgico da Igreja Romana comemora no dia 26 de julho a memória de São Joaquim e Sant’Ana. No entanto, o culto deles foi difundido na Igreja desde o século VI. Começou no Oriente e depois passou para a Igreja Romana. Neste caso, a devoção foi muito mais popular. Ela difundiu-se, sobretudo, nos povos nórdicos, onde o nome Ana é mais usado. Também no Brasil, o culto a Sant’Ana é muito conhecido. Antes, ela mereceu o título que só é reservado à sua Filha, isto é, Senhora Sant’Ana.

http://presentepravoce.wordpress.com/2009/07/21/a-avo-de-jesus-e-a-nossa-padroeira/

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