No texto o juiz admite o erro e modifica parte do conteúdo da sentença e afirma que “o forte apoio dado pela mídia e pela sociedade civil, demonstra, por si só, e de forma inquestionável, a crença no culto de tais religiões”.
Foto: Reprodução Ag. da Tarde / Lúcio Távora
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O juiz não muda, no entanto, o teor da sentença em si. De acordo com a matéria, o magistrado reitera a negativa dada na ação movida pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro que pedia retirada do YouTube de 15 vídeos considerados ofensivos à umbanda e ao candomblé.
O autor da ação movida pelo Ministério Público Federal que pedia a retirada dos vídeos de circulação, o advogado e babalorixá Márcio de Jagun, recebeu bem a notícia e afirmou que o reconhecimento do erro é sempre bem-vindo, mas o ideal é que ele não fosse resultante especificamente da pressão popular e que o Poder Público reconhecesse a cultura nacional como parte de seus instrumentos.
No último dia 21, aconteceu um ato público, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio, para discutir a postura judicial. Para os organizadores do evento, o próximo passo é avaliar as melhores formas de agir para que os vídeos sejam suspensos do YouTube.