quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Intolerância Religiosa na Escola


Menino de 12 anos teria sido barrado por
estar com guias de Candomblé no pescoço

           De acordo com o jornal O Dia Online, de 02 de setembro de 2014, na matéria de autoria de Vania Cunha e Athos Moura, um aluno da Rede Municipal de Ensino teve que trocar de escola depois de ter sido impedido de frequentar as aulas por usar guias de candomblé sob o uniforme. O menor, de 12 anos, adotou a religião há cerca de dois meses. Como parte de sua iniciação, tinha que usar as guias durante três meses. Mas, segundo sua família, a diretora teria proibido o menino de entrar na unidade. O menino já não ia à Escola Municipal Francisco Campos, no Grajaú, há mais de um mês. Isto ocorria, segundo afirma a mãe dele, Rita de Cássia, porque a diretora havia avisado que não permitiria a presença dele usando guias ou quaisquer outros trajes característicos do candomblé.
          No dia 25 de agosto, o menino tentou voltar a frequentar as aulas, mas teria sido impedido, segundo a família. Com as guias por baixo da camisa do uniforme, além de bermuda e boné brancos, ele teria sido proibido de entrar na escola. A alegação da diretora, segundo a família, foi de que o menino estava usando roupas fora do padrão adequado. (Foto: José Pedro Monteiro / Agência O Dia)


O estuda A mãe do estudante disse que tinha conhecimento apenas de que o uso da camisa com o logotipo da prefeitura seria obrigatório. Segundo Rita de Cássia, outros alunos usavam boné, bermudas e calças de outras cores, além de tênis coloridos no dia em que o filho foi barrado: “A diretora colocou a mão no peito do meu filho e disse que ele não entraria com as guias, que estavam por baixo da camisa”. 
             A diretora foi procurada pela reportagem, mas na escola informaram que o contato teria que ser feito com a Secretaria Municipal de Educação. A pasta limitou-se a explicar que a diretora, cujo nome não foi informado, alegou que houve um “mal entendido”. Tal fato aponta o grau de intolerância religiosa a despeito da cultura afro-brasileira em nossa sociedade. VEJA O INFOGRÁFICO.

Choro e constrangimento 

 O menino começou a frequentar outra escola municipal no Grajaú, sem ser incomodado por causa de suas guias e bermuda branca. A mãe afirma que ele ficou envergonhado e não quis mais estudar na antiga escola: ele se sentiu “julgado” pelos colegas e responsáveis que estavam no portão da escola quando foi proibido de entrar. 
Segundo a mãe, o menino chegou a ficar três dias com febre e chorou copiosamente. O pai de santo Rafael Aguiar contou que após ser iniciada no candomblé, a pessoa, além de não poder pegar sol, precisa usar roupas claras, tapar a cabeça e usar as guias por um período de três meses: “A religião tem o seu simbolismo e suas tradições, que precisam ser respeitadas”. (Colaboraram Gustavo Ribeiro e Maria Luísa Barros)
Sobre a repercussão do caso entre as autoridades, um pedido de desculpas oficial ao aluno foi feito ontem, dia 03 de setembro, para ajudar a restabelecer a fé na igualdade de crença do Estado.


Paes ainda lembrou que a sindicância foi aberta para reforçar a conduta da diretoria da escola e 

que no final serão tomadas as medidas cabíveis. (Foto: Angélica Fernandes / Agência O Dia)

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Afro Saqua realiza cerimônia de Olubajé no Rio Seco

          No último dia 24 de agosto, a Associação dos Cultos Afro Brasileiros de Saquarema (AfroSaqua) realizou em sua sede, no bairro de Rio Seco, o Olubajé, que é a festa anual em homenagem a Obaluayê / Omolu, onde as comidas são servidas na folha de mamona. Abaixo as fotos dessa festa ao grande Rei Omolu (Azunsu):

Momento onde é preparado o banquete
ao grande Rei Omolu/Obaluayê

 O Presidente da Afro Saqua, Sergio Araújo

 ao lado dos ogãs, no momento do toque

Celebração do Olubajé

Momento onde é servido o banquete ao grande Rei Omolu/Obaluayê


                          Agradecemos a presença da Mãe Alice, Mãe Adelia, Pai Thiago, Mãe Silvia, Mãe Márcia, Mãe Rose, Ogã Alberto e todos os irmãos de Nação que estiveram presentes na festa do grande Rei Omolu (Azunsu).

Presidente da Afro Saqua participa de Procissão em Louvor a Omolu (Azunsum)

O Presidente da AfroSaquá (Associação dos Cultos Afro Brasileiros de Saquarema), Sérgio Araújo esteve presente na procissão em louvor a Omolu (Azunsum), que aconteceu no último dia 17 de agosto, em Rocha Miranda, no Rio de Janeiro.

A seguir, fotos do encontro que reuniu muitos fiéis:
 Presidente da AfroSaquá 
(Associação dos Cultos Afro Brasileiros de Saquarema)

Sérgio Araújo, em dois cliques
durante a procissão em louvor a Omolu (Azunsum)

O Presidente da Afro Saqua Sergio Araújo, 
entre a esposa Mãe Nalva, filhos e amigos

Da esquerda para a direita: Mãe Flávia, Mãe Vera, 

Mãe Nalva, Ekdje Juliana e Ekdje Mariana


Momento da procissão em louvor a Omolu (Azunsum)

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Publicadas Leis que instituem o Dias Municipais do Candomblé e da Umbanda

               O Vereador Chico Peres (PSDB) criou dois Projetos de Lei , em 07 de Fevereiro de 2014,que dispõem sobre a regulamentação do Dia Municipal das Nações do Candomblé e do Dia Municipal da Umbanda, em Saquarema. A Lei entrou em vigor no dia 16 de fevereiro de 2014, quando foi publicada no Jornal da Região, no Caderno Oficial, de acordo com a ilustração abaixo: 
                                                                                                                                                                                 




             Portanto, Dia 30 de setembro é comemorado o Dia das Nações do Candomblé, pela Lei 1.328, de 07 de fevereiro de 2014. Já o Dia da Umbanda é comemorado  em 15 de Novembro, pela Lei 1.329 de 07 de Fevereiro de 2014.

            Tendo em vista a intolerância religiosa  pela qual nos deparamos quando um Juiz Federal afirmou que Umbanda e Candomblé não são religiões e, tendo em vista a diversidade da identidade cultural de nosso município, as leis voltadas para o calendário religioso em nosso município são de grande importância, pois atestam que devemos ser respeitados, independente de credo, raça ou qualquer outro aspecto social. Agradecemos ao Vereador Chico Peres por apoiar nossa causa.


terça-feira, 12 de agosto de 2014

Agosto - Mês de Obaluaê / Omolu

No mês de agosto se comemora o orixá Omulu / Obaluaê. Omulu onde “omó”, em Yorubá, significa filho, menino. Esse orixá tem a propriedade de transformar a evolução humana. É um orixá fundamental em todos os Axés. Relaciona-se com todos os orixás, já que o elemento terra é a base de todos os outros três elementos da natureza: água, ar e o fogo, que nasce de dentro da terra.


Omolu/Obaluaê é o Orixá responsável, o regente das reencarnações, é a força divina que preside o desprendimento do espírito do corpo material sem vida, e, por conseguinte a força divina que liga o espírito no corpo material. Desta forma, no desencarne e no reencarne temos a força de Omolu/Obaluaê atuando em nós. Senhor das Almas, Omolu/Obaluaê têm regência no campo santo, ou seja, nos cemitérios, e também nos locais similares, isto é, nos locais onde culturalmente se depositam os mortos, como crematórios, mares, rios, cavernas, etc.

Omolu/Obaluaê também é conhecido como o médico dos pobres, uma vez que é o Orixá da peste e da cura da peste, é esta emanação de Deus que possibilita a transmutação de um estado doentio em um estado saudável, é nesta corrente divina que os espíritos podem trabalhar na busca de materialização e desmaterialização para a cura do corpo físico. Por ser o senhor da Morte, ele detém o poder da vida, e assim atua no mundo material também na cura das doenças.

Pelo sincretismo São Lázaro é equivalente a Obaluaê na Umbanda. Dentro da fé cristã, São Lázaro foi discípulo e amigo pessoal de Jesus. Era irmão de duas mulheres que se tornaram conhecidas pelos Evangelhos: Marta e de Maria. Lázaro vivia com sua família no vilarejo chamado Betânia, que ficava a menos de uma hora de caminhada de Jerusalém, em Israel. Jesus, em suas andanças missionárias, anunciando o Reino de Deus, sempre ia se hospedar na casa de Lázaro. O nome Lázaro vem do grego. Em hebraico seria Eleazar, e quer dizer "Deus ajudou".



         Lázaro era estimado e respeitado pela comunidade hebraica, pela origem nobre, honestidade e religiosidade da família. Foi um personagem especial na Bíblia, pois é a única pessoa por quem Jesus chora no Novo Testamento. Lázaro foi ressuscitado por Jesus após a sua morte, a pedido de Marta, sua irmã, que foi inabalável na fé. Lázaro já estava cheirando mal. Já fazia quatro dias que estava sepultado, quando Jesus chegou para chamar-lhe à vida novamente. Foi um dos maiores milagres de Jesus.

         Trata-se do último grande “sinal” realizado por Jesus, depois do qual os sumos sacerdotes decidiram matá-lo e decidiram também matar o próprio Lázaro, que era a prova viva da divindade de Cristo, Senhor da vida e vencedor da morte. Portanto, dentro desse sincretismo, o orixá Obaluaê está diretamente relacionado com a fertilidade da terra (prosperidade), sendo um orixá muito rico.

        Obaluaê também está ligado às doenças infecciosas que causam febre, doenças epidêmicas, às doenças de pele, e às doenças da gravidez. Omolu é o orixá que protege o homem dos efeitos maléficos causados pro todos estes processos. Filho de Oxalá e Nanã tem como símbolo o Xaxará, objeto que representa a imagem coletiva dos ancestrais.  Omolu é a simbologia do ventre fecundado e de todos os espíritos contidos na terra. Na Umbanda, Omolu e Obaluaê compartilham da mesma energia, sendo que o primeiro é conhecido como o mais velho e o segundo o mais novo.

Para as comemorações nos terreiros, geralmente é preparado um banquete e ritual com cânticos e atabaques, oferendas. No grande banquete são preparados vários tipos de comidas, que são colocadas em vasilhas de barro, servidas em folhas de mamona. Algumas casas de Candomblé se dedicam o mês inteiro de agosto para o orixá, onde toda a segunda-feira (dia consagrado ao Obaluaê) fazem suas rezas e louvor, pedindo proteção e agradecendo pela saúde e a vida.

Este Orixá tem como elemento o fogo e a terra, ou a terra flamejante, a lava. Pois ao mesmo tempo em que molda com a terra, destrói ou forja com o fogo. E por isto é o Senhor da Transformação. Para entendermos essa força transformadora, um bom meio é observarmos a pipoca.


A semente de milho de pipoca é dura, não serve para comermos, é feia, acanhada, mas basta colocarmos o fogo para transformarmos este semente dura, em um alimento rico, cheio de beleza. Ao estourar a pipoca simbolizamos a força transformadora de Omolu/Obaluaê. O poder de mudar de transformar algo que não tem serventia em algo que encanta. Não é por acaso que a pipoca é um dos pratos ofertados a este Orixá.

Fonte: Blog - Terreiro da Vó Benedita 
           Blog - Olhos D'Água D'Oxum
           Blog - Pai Tobias

sábado, 26 de julho de 2014

Avó de Jesus é sincretizada com a orixá Nanã


Pouco cultuada em alguns terreiros, a orixá Nanã é avó desde sempre, sendo sincretizada com Santa Ana, mãe de Maria, é homenageada em 26 de julho. Nanã é muito exigente na escolha de seus filhos. Na Umbanda são raros os homens que a têm como guia principal, mas não se pode dizer que não existam alguns. Não é, também, das figuras mais femininas, característica que empresta a suas filhas, e é conhecida como a mais velha das deusas das águas paradas, da lama e do barro. (Foto: Reprodução)


Nanã é homenageada em 26 de julho, dia de Santa Ana, mãe de Maria. Seus domínios, contudo, são locais onde a terra e a água se encontram como pequenos rios, lamaçais, ribeirões e mangues. Também locais tranquilos onde é possível repousar e exercitar a paciência.
A mãe de Omulu e Oxumaré é, ainda, responsável pelos portais do ciclo da vida: encarnação, desencarnação e reencarnação. Paciência e compreensão são características muito presentes nos filhos de Nanã, seguidas por perdão e tolerância típicos de uma avó muito carinhosa e cuidadora. Normalmente vivem em função de praticar o bem, preocupadas com o bem-estar da família e da comunidade.
Por ser firmemente uma avó, os filhos de Nanã costumam parecer mais velhos do que realmente são, e são conservadores por natureza, como se vivessem a vida de gerações anteriores ou sentissem saudade de um tempo passado que não é o seu.
Apesar de serem, por vezes, carinhosos em excesso, se tornam também ranzinzas, e exigem o respeito de forma incisiva. Basta imaginar uma avó que raramente puxa a orelha do neto, mas quando faz, faz com firmeza. A face ranzinza também aparece na preocupação com detalhes, na tendência a criticar tudo e todos e no pouco senso de humor, mantendo sempre o foco no que consideram ser o assunto mais importante.
Nanã é a paciência que vem com a experiência. Seus filhos dificilmente viriam à Terra para ainda aprenderem a ser assim, pois já vêm agraciados com a sabedoria da orixá. A seletividade de Nanã para seus filhos não é sem propósito e talvez um dos motivos de estes serem raros seja exatamente porque são raras as almas que já reencarnaram tantas vezes para adquirir tal sabedoria. Ouça os conselhos de Nanã e de seus filhos, pois podem trazer experiências valiosas de muitas vidas passadas.
http://www.raizesespirituais.com.br/caracteristicas-personalidade-filhos-orixa-nana/
SÃO JOAQUIM E SANT´ANA
Dia 26 de julho comemoramos o Dia de São Joaquim e Sant’Ana. Neste dia também comemoramos o dia dos Avós. Nada mais justo este dia destacar os avós de Jesus, pais de Nossa Senhora. Em Anápolis – GoiásSant´ANA é festejada nesta data.
Sobre a vida de Sant´Ana
Da vida da mãe de Maria Santíssima nada sabemos ao certo. Apenas a tradição cristã nos fornece alguns esclarecimentos a respeito de sua mãe, Sant’Ana, dados, cujo valor histórico não é possível apurar. Nem mesmo as Sagradas Escrituras nos diz algo, contudo, existe um livro venerável do século II do Cristianismo: Proto-Evangelho de São Tiago, que alcançou grande autoridade nas comunidades cristãs primitivas. É exatamente este livro que nos traz a mais antiga tradição sobre os pais de Nossa Senhora.
Diz a tradição antiqüíssima que Sant’Ana nasceu em Belém de Judá, tendo por pai, Mathan, sacerdote da tribo de Levi e da família de Araão; e por mãe, Maria, da tribo de Judá. Teve esse piedoso casal três filhas. A mais velha chamava-se Maria, como sua mãe, e veio a ser mais tarde esposa de Cleophas, de Sadoc e de Eli e foi mãe de Tiago Menor, Judas Tadeu, Simão e José, apóstolos ou discípulos de Cristo, que segundo o costume hebraico, se chama no Evangelho "irmãos do Senhor", quando de fato eram primos irmãos.
O Calendário Litúrgico da Igreja Romana comemora no dia 26 de julho a memória de São Joaquim e Sant’Ana. No entanto, o culto deles foi difundido na Igreja desde o século VI. Começou no Oriente e depois passou para a Igreja Romana. Neste caso, a devoção foi muito mais popular. Ela difundiu-se, sobretudo, nos povos nórdicos, onde o nome Ana é mais usado. Também no Brasil, o culto a Sant’Ana é muito conhecido. Antes, ela mereceu o título que só é reservado à sua Filha, isto é, Senhora Sant’Ana.

http://presentepravoce.wordpress.com/2009/07/21/a-avo-de-jesus-e-a-nossa-padroeira/

terça-feira, 24 de junho de 2014

20 de Junho - Comemorado dia de Xangô: São João sincretizado

       Na umbanda, em muitas casas, São João Batista (Judéia, 2 a.C. - 27 d.C.) vem na força de Xangô. João era valoroso pregador, amigo da justiça e da verdade. Operário, é ele o símbolo rude da verdade. Exprimindo a austera disciplina que antecede a espontaneidade, João é o primeiro sinal do cristão ativo, em guerra com as próprias imperfeições do seu mundo interior, a fim de estabelecer com Jesus, o santuário de sua realização.
       Chamado o Batista porque, por ele, o povo era batizado no rio Jordão, confessando os seus pecados. João Batista e Jesus Nazareno eram primos em segundo grau, porque Maria e Isabel, mães de Jesus e João, eram primas. Diz-se que Jesus e João eram muito amigos e sempre andavam juntos, com pouca diferença de idade (João era mais velho). João é o precursor, ou seja, o preparador do caminho para Jesus. Aquele que O batizou nas águas do rio Jordão. De extrema força interior, representa Xangô na parte da justiça, da verdade e da disciplina na luta contra as baixas emoções.


       Na imagem de Xangô com o leão, o leão significa todas as nossas paixões contidas, domadas.
A festa de São João é uma das celebrações dentro das festas juninas que acontece em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho.
       Xangô é sincretizado com São Pedro e São João Batista, cujo poder se manifesta na pedreira, é o Senhor da justiça. Seu símbolo é o machado de duas faces, significando que o machado tanto protege seus filhos das injustiças como os pune quando as cometem, bem como a estrela de 6 pontas cujo símbolo é em si o poder equilibrador do universo.


       Comemorado no dia 24 de junho São João é um dos santos das festas juninas. De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel.

Festa de São João
Fogueira de São João, comemorado em 24 de junho

       Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte. João Batista foi um pregador judeu, do início do século I, citado pelo historiador Flávio Josefo e os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia. Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel (ou Elizabete), prima de Maria, mãe de Jesus.
       Foi profeta e considerado pelos cristãos como o precursor do prometido Messias, Jesus Cristo. Batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o batismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adotados pelo cristianismo. São João juntamente com Santo Antônio são os santos comemorados nas festas juninas.


Fonte:  Wikipédia | São João Batista na Umbanda