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domingo, 2 de novembro de 2014

2 de Novembro - Dia de Finados e de Omolu/Obaluaê

Em Agosto, mês de Omolu/Obaluaê fizemos um post sobre o sincretismo. Hoje, 2 de novembro é comemorado o Dia de Finados no Brasil e celebrado El Dia de Los Muertos, no México. Também é celebrado o dia de Omolu/Obaluaê que é o senhor das doenças, é o orixá da renovação dos espíritos, senhor dos mortos e regente dos cemitérios; considerado o campo santo entre o mundo material e o mundo espiritual.

O orixá é conhecido como Obaluaê no Candomblé, como Obaluaê na Umbanda, como Xapanã no Batuque. Xapanã é um nome proibido tanto no Candomblé como na Umbanda, não devendo ser mencionado pois pode atrair a doença inesperadamente. Omolu/Obaluaê é filho de Nanã, irmão de Oxumarê e sua figura é cercada de mistérios. A Ele é atribuído o controle sobre todas as doenças, especialmente as epidêmicas. O poderoso orixá tem tanto o poder de causar a doença como pode possibilitar a cura do mesmo mal que criou.



O Culto a Omolu/Obaluaê


Todos os orixás tem uma erva correspondente para defumação

Tem como emblema o Xaxará (Sàsàrà), espécie de cetro de mão, feito de nervuras da palha do dendezeiro, enfeitado com búzios e contas, em que ele capta das casas e das pessoas as energias negativas, bem como “varre” as doenças, impurezas e males sobrenaturais. Esta representação nos mostra sua ligação a terra.

A vestimenta de Omolu/Obaluaê é feita de ìko, é uma fibra de ráfia extraída do Igí-Ògòrò, a palha da costa , elemento de grande significado ritualístico, principalmente em ritos ligados a morte e o sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oculto.

É composta de duas partes o “Filá” e o “Azé“, a primeira parte, a de cima que cobre a cabeça é uma espécie de capuz trançado de palha-da-costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura, o Azé , seu asó-ìko (roupa de palha) é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia vai um Xokotô, espécie de calça, também chamado “cauçulú“, em que oculta o mistério da morte e do renascimento. Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios. Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte.


Fonte: Estudo Umbandista

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Afro Saqua realiza cerimônia de Olubajé no Rio Seco

          No último dia 24 de agosto, a Associação dos Cultos Afro Brasileiros de Saquarema (AfroSaqua) realizou em sua sede, no bairro de Rio Seco, o Olubajé, que é a festa anual em homenagem a Obaluayê / Omolu, onde as comidas são servidas na folha de mamona. Abaixo as fotos dessa festa ao grande Rei Omolu (Azunsu):

Momento onde é preparado o banquete
ao grande Rei Omolu/Obaluayê

 O Presidente da Afro Saqua, Sergio Araújo

 ao lado dos ogãs, no momento do toque

Celebração do Olubajé

Momento onde é servido o banquete ao grande Rei Omolu/Obaluayê


                          Agradecemos a presença da Mãe Alice, Mãe Adelia, Pai Thiago, Mãe Silvia, Mãe Márcia, Mãe Rose, Ogã Alberto e todos os irmãos de Nação que estiveram presentes na festa do grande Rei Omolu (Azunsu).

Presidente da Afro Saqua participa de Procissão em Louvor a Omolu (Azunsum)

O Presidente da AfroSaquá (Associação dos Cultos Afro Brasileiros de Saquarema), Sérgio Araújo esteve presente na procissão em louvor a Omolu (Azunsum), que aconteceu no último dia 17 de agosto, em Rocha Miranda, no Rio de Janeiro.

A seguir, fotos do encontro que reuniu muitos fiéis:
 Presidente da AfroSaquá 
(Associação dos Cultos Afro Brasileiros de Saquarema)

Sérgio Araújo, em dois cliques
durante a procissão em louvor a Omolu (Azunsum)

O Presidente da Afro Saqua Sergio Araújo, 
entre a esposa Mãe Nalva, filhos e amigos

Da esquerda para a direita: Mãe Flávia, Mãe Vera, 

Mãe Nalva, Ekdje Juliana e Ekdje Mariana


Momento da procissão em louvor a Omolu (Azunsum)